Nos vários ramos da biologia, o termo fibras pode ter diferentes significados. Fibra pode ser uma célula muscular, um nervo ou simplesmente uma macromolécula filamentar, como, por exemplo, o colágeno e a elastina. Nos vegetais, as fibras são células alongadas, mortas , de paredes espessas e resistentes. Elas podem se apresentar isoladas ou em feixes, com frequência associadas aos tecidos condutores. É comum, por exemplo, formarem uma espécie de bainha ao redor dos feixes de monocotiledôneas. Nesse caso, os feixes têm cordões de fibras paralelas, bem resistentes, visíveis a olho nu. Nas fibras do algodão , por sua vez, são finas e sedosas, partem da epiderme das sementes e têm função de disseminação. Em todos esses casos, as fibras são longas células de esclerênquima de 0,5 mm a 20-30 cm de comprimento , com espessura, resistência e flexibilidade variadas. As fibras do linho e do cânhamo são extraídas de caules finos, herbáceos de 1 a 3m de comprimento. O linho , um tecido resistente , era usado há milhares de anos por hebreus e egípcios, que com ele produziam mantos. O cânhamo fornece fibras para cordas , barbantes e velas de barcos. Essa planta, infelizmente, ainda é bastante cultivada em várias partes do mundo, mas para ser usada como uma droga bastante difundida, a maconha ou o haxixe. O seu princípio ativo é o alcalóide tetraidrocanabinol , que se encontra em altas concentrações especialmente nas inflorescências femininas. O sisal e o linho-da-nova-zelândia têm suas fibras extraídas das folhas. O Agave , cultivado no Nordeste , tem as longas e grossas dispostas em roseta , como as das bromélias. Para separar as fibras rígidas extraídas das folhas. O Agave , cultivado no Nordeste, tem as longas e grossas folhas dispostas em roseta , como as das bromélias. Para separar as fibras rígidas e amareladas de sisal, as folhas são maceradas e raspadas manualmente. Muitas espécies de plantas fornecem outros tipos de fibras de interesse econômico , por exemplo, a juta, o rami, a pita. Mas, sem dúvida , é o algodão , que tem maior consumo mundial para a produção do tecido e do algodão hidrófilo. Das suas sementes ainda se extrai o óleo de caroço de algodão, que é comestível, e o resto do material prensado (a torta) é usado para alimentar o gado. Uma recente conquista da biotecnologia foi a obtenção de variedades de algodão transgênico, portador de genes para fibras coloridas, que dispensa o tingimento do tecido.
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