Em julho de 1983, os Estados do Sul do Brasil sofreram as dramáticas consequências de uma alteração em seu clima. Uma corrente de ar quente vinda do oceano Pacífico, conhecida como El Niño, passou por cima da Cordilheira dos Andes e se encontrou com uma frente fria vinda do Pólo Sul, afetando a circulação atmosférica. O encontro dessas massas de ar fez com que o índice de chuvas fosse seis vezes mair do que o normal para uma época fria e pouco chuvosa como é o inverno dessa região. Esse fenômeno associado ao contínuo desmatamento e à substituição das florestas por áreas agrícolas e urbanas, principalmente nos Estados do Paraná e de Santa Catarina, provocou uma das mais devastadoras enchentes que ali já ocorreram. No Estado do Paraná , por exemplo, dos 85% do território originalmente cobertos por matas , restam apenas 21%. Sem as florestas , toda a água das chuvas vai para os rios, pois os solos não têm capacidade para absorvê-la e barrar o seu avanço para as áreas mais baixas. Além disso, as margens dos rios sofrem erosão e desbarrancam, tornando-os mais rasos. Por causa desse assoreamento as enchentes causam mais danos e ocorrem com maior frequência.
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