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domingo, 3 de dezembro de 2017

Os Órgãos Reprodutores Nas Plantas


Nos vegetais chamados intermediários , que compreendem as briófitas (musgos) e as pteridófitas (samambaias) , desenvolvem-se órgãos reprodutores masculinos chamados anterídios e órgãos reprodutores femininos chamados arquegônios . Nos anterídios, formam-se os anterozóides , células muito móveis , dotadas de flagelo duplo , e que representam os gametas masculinos. No interior do arquegônio, estrutura com o aspecto de uma minúscula moringa , forma-se a oosfera, uma célula haplóide (como aliás também o são os anterozóides) que representa o gameta feminino. Nos vegetais superiores (fanerógamos ou espermáfitas) , os órgãos reprodutores se concentram nas flores. Elas são , na realidade , um conjunto de folhas mais ou menos modificadas (algumas pouco, outras profundamente modificadas) que se dispõem formando os verticilos florais. São quatro os verticilos florais: dois protetores e dois reprodutores. Os verticilos protetores são o cálice e a corola. O primeiro constitui-se de peças ainda muito semelhantes a folhas comuns, verdes , chamadas sépalas. O segundo é formado por peças mais modificadas , dotadas de cores diversas , denominadas pétalas. Esses dois verticilos destinam-se à proteção das estruturas internas responsáveis pela função reprodutora. Os verticilos reprodutores compreendem o androceu e o gineceu. O androceu é o conjunto dos órgãos reprodutores masculinos- os estames. Cada estame possui uma pequena haste - o filete - , em cuja  extremidade se localiza a antera , pequena "caixa" dentro da qual são formados  os grãos de pólen. O gineceu é constituído pelos carpelos ou órgãos reprodutores femininos da flor. Cada carpelo possui um corpo globuloso , oco , chamado ovário, que contém no seu interior óvulos. O ovário se comunica com o exterior por meio de um longo tubo - o estilete- , o qual se abre na parte mais alta por meio de um pequeno platô enrugado e úmido - o estigma.  A fecundação ocorre nas plantas superiores após a polinização, isto é , depois que os grãos de pólen caem sobre o estigma. A polinização pode ocorrer na mesma flor da qual provém o pólen (autopolinização) ou em outras flores, até mesmo de outra planta da mesma espécie (polinização cruzada). O pólen é dotado de uma membrana rígida e rugosa , eivada de poros , denominada exina . Abaixo dela , fica outra membrana , porém muito fina - intina. No interior , há uma massa citoplasmática contendo dois núcleos , um esférico e com função vegetativa- o núcleo vegetativo - e outro com função reprodutora e aspecto semilunar (de meia-lua), chamado núcleo geratriz. Após a polinização , o grão de pólen absorve líquidos do estigma , sofre turgescência e , face à resistência da exina impedindo o aumento do seu volume , ele faz uma proeminência através de um dos poros dela, ocasionando o aparecimento do tubo polínico.  A essa altura , o núcleo geratriz já se dividiu em dois micronúcleos, que passam , juntamente com o núcleo vegetativo , para o interior  do Tubo Formacio. Daí, por diante , o tubo polínico se alonga , penetra pelo canal do estilete e se estica até alcançar a cavidade do ovário. Ele conduz na sua extremidade os dois micronúcleos - o que vai na frente denomina-se 1¤. Núcleo espermático, seguido de perto pelo 2¤ núcleo espermático. O primeiro deles representa o verdadeiro gameta masculino. O óvulo das espermáfitas contém um grupo de oito células que formam o saco embrionário . Uma delas é a oosfera , o gameta feminino. Durante a fecundação , a ponta do tubo polínico penetra no óvulo através de uma pequena abertura nos envoltórios deste, chamada micrópila. Imediatamente, o 1¤ núcleo espermático se junta com a oosfera , formando um célula diplóide - o zigoto - e caracterizando a fecundação propriamente dita . Logo a seguir , o 2¤ núcleo espermático funde-se com as suas células polares (haplóides), do que resulta uma célula triplóide- o mesocisto. Formam-se , então, quase simultaneamente , o zigoto (diplóide) e o mesocisto (triplóide). De sucessivas divisões do zigoto , resultará um pequeno embrião vegetal ou plântula. As divisões do mesocisto originarão o albúmen ou endosperma , que envolverá o embrião. Todas as células do endosperma são triplóides. A partir daí, o óvulo cresce e começa a se transformar em semente. Esta produzirá auxinas que levarão o ovário a enorme hipertrofia, constituindo-se em fruto. Enquanto isso, as pétalas e frequentemente as sépalas caem, deixando o fruto exposto e em evolução. No interior da sua semente, encontra-se o embrião que, um dia, germinará , originando nova planta da mesma espécie. Há plantas em que não se observa a fecundação , mas , ainda assim, o ovário se hipertrofia , originando frutos sem sementes. Esses frutos são chamados partenocárpicos. A banana constitui um exemplo.

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