A Sociologia crítica produzida nos Estados Unidos , cuja presença no Brasil foi marcante , tem em Charles Wright Mills (1916-1962) seu representante mais expressivo . Influenciado por Karl Marx e Max Weber , Mills procurou conciliar o conceito de classe social com o de status , visando esclarecer processos e mecanismos dos conflitos e das mudanças sociais . Em suas pesquisas , esforçou-se para explicar a complexidade de estruturas de poder , particularmente das elites , e seu papel na mudança social, fugindo da ideia de revolução como única via para a transformação social. Mas Mills se tornou um autor maldito nos Estados Unidos , porque atacou a Sociologia empírica de seu país. Em seu livro A imaginação sociológica (1959), fez críticas à grande teoria de Parsons , aos empiricistas da Escola de Chicago e ao pensamento burocratizado no interior das universidades. Wright Mills sempre fez uma apaixonada defesa da ciência social inseparável da vida pessoal do cientista. Segundo ele , a intuição, a imaginação e o comprometimento com o tempo em que se vive são fundamentais para compreender cientificamente o mundo social. Mills procurou incitar os sociólogos de seu tempo e também seus alunos a assumir responsabilidades como agentes sociais ativos , desenvolvendo sua capacidade de criticar a sociedade em que viviam. Suas pesquisas mais importantes podem ser conhecidas nos livros "A Nova Classe Média" (1951) e "A Elite do Poder" (1956). Outros sociólogos que buscaram uma postura crítica , continuadores ou não de Wright Mills , foram Irving L. Horowits (1929) , Andrew Gunder Frank (1929-2005) e Alvin Gouldner (1920-1980).
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