O casamento cristãos representa, desde os tempos medievais , uma das mais profundas formas de dominação social. Desde então, tratava-se de restringir o comportamento sexual e controlar a reprodução da comunidade, em todos os seus níveis . O matrimônio público , dirigido pelo Padre, salientava o caráter sagrado das relações sexo-sociais, levando-as para muito além da esfera de decisão dos indivíduos envolvidos. A benção matrimonial e o estabelecimento de um contrato legal opunham-se ao concubinato . O casamento inscrevia-se no cotidiano medieval como uma prática disciplinadora das diversas ordens , sobretudo da nobreza. O adultério era seu contraponto . Significava o desregramento moral do tecido social e a possibilidade da pulverização de bens, contida pelas proibições de legados e doações a amantes. Para a nobreza era necessário controlar o comportamento feminino , porta de entrada para aventuras cavaleirescas, admitidas apenas de maneira simbólica nos jogos de amor cortesão. Por outro lado , juntamente com a guerra , as alianças matrimoniais constituíam meios de ampliação das propriedades senhoriais e mesmo de incorporação de reinos e principados.
PM mata por engano homem que saía do trabalho na zona sul de SP
-
Um policial militar de 35 anos foi preso em flagrante na noite de
sexta-feira (4) após matar um homem de 26 anos na estrada ecoturística de
Parelheiros, na...