O aumento da expectativa de vida da população brasileira, acompanhado da queda das taxas de natalidade e mortalidade , vem provocando mudança na pirâmide de idades. Está ocorrendo um significativo estreitamento em sua base , que corresponde aos jovens, e um alargamento do meio para topo , por causa do aumento da participação percentual de adultos e idosos. De 1992 para 2008, a participação dos menores de 10 anos na população total caiu de 22,1% para 15,5% , enquanto a das pessoas de 60 anos ou mais aumentou de 7,9% para 11,1%. Quanto à distribuição da população brasileira por gênero (homens e mulheres), o país se enquadra nos padrões mundiais : nascem cerca de 106 homens para cada 100 mulheres ; no entanto a taxa de mortalidade infantil e juvenil masculina me maior e a expectativa de vida, menor. Assim, embora nasçam mais homens que mulheres, é comum as pirâmides apresentarem uma parcela ligeiramente maior de população feminina. As mulheres têm maior expectativa de vida, além disso as mortes violentas vitimam mais homens jovens, como vemos a seguir. Segundo o IBGE , em 2008 o Brasil tinha 92,4 milhões de homens e 97,5 milhões de mulheres . Um aspecto demográfico da população brasileira que vem se tornando cada vez mais preocupante é o aumento das mortes de adolescentes e adultos jovens o sexo masculino por causas externas, como assassinatos e acidentes automobilísticos causados por excesso de velocidade, imprudência ou uso de álcool. Isso provoca impactos na distribuição etária da população e na proporção entre os sexos, além de trazer implicações socioeconômicas. Segundo o IBGE, se não ocorresse morte prematura de população masculina, a esperança de vida média dos brasileiros seria maior em dois ou três anos. O percentual em que o número de mortes de pessoas do sexo masculino é maior que o verificado no sexo feminino. Note que, desde a década de 1970 e sobretudo a partir dos anos 1990, passou a crescer a super-mortalidade masculina entre 15 e 35 anos, faixa etária em que fatores externos causadores de morte violenta são mais frequentes . Como resultado dessa realidade, vem aumentando o predomínio de mulheres na população total, como podemos observar. Em 1980 havia 98,7 homens para cada grupo de 100 mulheres . Em 2010, a tendência era a diminuição para 96,3 homens para cada mulher.
ANP intervém em disputa entre Raízen e empresa da Petrobras
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A ANP (Agência Nacional do Petróleo) precisou instaurar uma comissão
especial para arbitrar um conflito envolvendo a Raízen, distribuidora do
grupo Cosan, ...